terça-feira, 6 de abril de 2010

Paixão de Cristo

Quem nunca ouviu falar do grande espetáculo da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém? Bom, aqui é o que mais se fala nas vésperas da semana santa. Não podíamos perder a chance de assistir ao maior teatro ao ar livre do mundo. Fomos com uma excursão no sábado dia 27 de março. No caminho, passamos na famosa feira de Caruarú, conhecida também como "A capital do Agreste". A chuva ameaçou o dia inteiro e caiu quando estávamos na feira, mas graças a Deus parou quando iniciou o teatro.

Ao chegar na Fazenda Nova, ficamos impressionados com o tamanho da estrutura do teatro e com a quantidade de gente que tinha lá, acredito que era em torno de 8 mil pessoas. O espetáculo durou 3 horas e é extremamente organizado. São 9 palcos ao ar livre e o povo que se movimenta em direção aos outros palcos para assistirem as próximas cenas, sempre em pé, não tem cadeiras. Parece loucura, mas funciona bem.














No album tem todas as fotos: clique aqui.

Um pouco da história da Paixão:

Por incrível que pareça, o idealizador do espetáculo era gaúcho de Santa Maria, Plínio Pacheco.

"Chegou à Fazenda Nova em 1956, a convite do diretor e ator Luis Mendonça. A peça era representada nas ruas da pequena vila, distrito do município de Brejo da Madre de Deus, com a participação de camponeses, de pequenos comerciantes locais e também de alguns atores e técnicos que atuavam nos teatros de Recife.

Plínio conheceu Diva Mendonça, filha mais nova de Epaminondas Mendonça, criador do espetáculo nas ruas da vila. Plínio e Diva casaram-se, e com o tempo, foram se envolvendo cada vez mais com a produção e coordenação da encenação da Paixão de Cristo.

Em 1962, Plínio Pacheco teve uma idéia. Na verdade, um grande sonho, um sonho de pedra. Plínio vislumbrou a construção de uma réplica de Jerusalém em pleno coração do agreste pernambucano. O lugar, assim como a antiga Judéia, possuía muitas rochas, vegetação rasteira, clima semi-árido e o espaço de terra escolhido para se levantar a cidade-teatro era emoldurado por montanhas.

Em 1963, os cenários começaram a ser erguidos num espaço de 100 mil metros quadrados, equivalente a 1/3 da área murada da Jerusalém da época de Jesus. Plínio Pacheco não só idealizou e construiu a obra em pedra e concreto, mas, também, uma obra literária.

Em 1967, escreveu o texto da peça teatral "Jesus" que seria encenado pela primeira vez em 1968 em Nova Jerusalém já com seus palácios e muralhas iniciados. 41 anos depois, a cidade-teatro, que a cada ano ganha novas intervenções para melhorar as condições de encenação do espetáculo e o conforto do público, já recebeu mais de 2,5 milhões de pessoas, vindas dos quatro cantos da terra para assistir ao mega-espetáculo da Paixão de Cristo."

Fonte: http://www.novajerusalem.com.br

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