segunda-feira, 2 de março de 2009

Absurdo

Contando ninguém acredita. Sexta-feira recebemos um e-mail de uma colega de trabalho pedindo ajuda para seus colegas: o pai dela está doente no hospital, precisando urgente de sangue para fazer uma transfusão. O Hospital Ernesto Dornelles afirmou que seu banco de sangue está praticamente vazio (assim como o de outros tantos hospitais da capital). Desde o início do ano faltam doadores, e o feriado de carnaval só agravou a situação: nenhum doador e várias pessoas por receber.

Diante desse quadro, eu e mais 2 colegas nos mobilizamos e resolvemos fazer uma doação. Ficamos sem beber sexta a noite, pois não pode beber bebidas alcoólicas 24 horas antes da doação, acordamos "cedo" no sabadão para que? Para o laboratório onde iríamos fazer a doação nos informar que a gente não podia doar sangue porque não tínhamos marcado hora com antecedência e porque a agenda deles já estava lotada. Ainda bem que resolvemos ligar antes para se informar. Tentamos de todas as formas convencer a atendente que tinha uma pessoa precisando de sangue, ela até se abalou, mas sua gerente não quis nem saber. Sendo que o horário de atendimento deles no sábado é das 7h às 11h.

Não sei de quem é essa ordem, mas num momento como esse que os bancos de sangue dos hospitais estão precisando de doadores, a gente ter que implorar para fazer uma doação e não ser atendida é realmente um absurdo.

4 comentários:

ReD disse...

É , agora sabemos o real motivo dos banco de sangue estarem vazios.

Unknown disse...

O paciente está precisando de sangue e o doador é impedido de doar pq não marcou horário.

Isso é realmente um absurdo !!!

Luluca disse...

Mari, imagina como eu me senti pedindo para todo mundo fazer a doação e eles recusarem?! Não tem como não ficar indignada com um descaso desses, e cheguei a reclamar para a médica do banco de sangue depois. Eles que parem de recusar, façam a entrevista (pq quem vai doar quer ajudar) e recolham o sangue. Se achar um doador já é difícil e atrasa o tratamento dos pacientes, eles recusarem torna a situação mais crítica ainda.

Mari Lopes disse...

Poize gente, esse é o Brasil que vivemos...